Photos by Nadja P.
Assunto: Comunidade Jongo Dito Ribeiro Campinas/SP
Feriado ensolarado, dia de muito calor!
À direita, Alessandra Ribeiro, coordenadora da Comunidade Jongo Dito Ribeiro - Campinas/SP
Estátua da Mãe Preta - Homenagem às escravas negras, amas de leite que amamentaram os filhos dos senhores de engenho, na época da escravidão.
Capela São Benedito, o santo mouro,
conhecido popularmente no Brasil como Protetor dos Escravos.
Foi neste local que casei-me com Maridão há 30 anos atrás...
Dia da Consciência Negra 20/11/2013
Da varanda o fazendeiro e a sua família observavam de longe os escravos cantar e dançar...
O som dos batuques não era familiar até então.
Não entendiam por quais motivos aquele povo exibia tanta alegria nas rodas de dança.
Campinas/SP, última cidade a libertar seus escravos e a mais cruel no trato com eles.
Mas, qual cidade viu-se livre dessa mácula em sua história?
Jongo
Jongo é uma dança de origem africana da qual participam homens e mulheres, cujo objetivo é divertimento.
O canto é fundamental, associado aos instrumentos musicais e a dança.
Alguns pesquisadores classificam-no como um "tipo de samba" mais antigo.
Seria ele que daria mais trade origem ao Samba.
Em alguns locais, o nome pode variar como: Caxambu, Dança do Jongo, Bambelô.
Jongo Dito Ribeiro - Campinas/SP
Fundando por Benedito Ribeiro, natural de Caldas/MG, nascido em 1905.
Estabeleceu-se em Campinas/SP e desde então promoveu o Jongo, arte que foi repassada de geração a geração em sua família.
Vamos entrar na roda?
BRASILIDADE JÁ! :-)
Dudu, filho de Dito Ribeiro, fundador da Comunidade Jongo que leva nome do pai e a sua neta.
Início
Começou a dança, minha gente!
"...Alessandra Ribeiro, que gerencia a Comunidade Jongo Dito Ribeiro, sediada no Casarão do Roseiras.
Formada em História, ela disse que o Jongo (manifestação cultural africana) foi difundido em Campinas pelo seu próprio avô, Benedito, ferroviário, mineiro de Caldas/MG, que desembarcou por aqui na década de 30.
As primeiras rodas de música, batuque e cantoria aconteciam na casa de Maria Alice (filha de Dito e mãe de Alessandra), em uma ruela do embrionário Jardim Roseira.
E havia muitas famílias negras por ali..." - Correio Popular de Campinas
Se acabou? Imagine!
Eu, Maria Alice, filha de Dito Ribeiro e a sua filha Alessandra Ribeiro, coordenadora da Comunidade Jongo Dito Ribeiro
E a festa continua...
Ela tá gostando...
Elas aguardavam ansiosas!
Se acabou? Que nada!
Amanhã tem mais!
Viva a Primavera!
Lindo post de se ver, deve ter sido a maior festa... É muito importante manter as raízes.
ResponderExcluirAh! Adorei as saias!!!!
Bjos, Mari.
Obrigada Mari!
ExcluirFoi uma festa muito boa, alegre, e comprometida com a cultura brasileira.
Eu também acho!
Quem não se orgulha de suas raízes, pouco conhece de sua terra, do seu povo.
Eu também adorei as saias!
Lindas, não é?
Lindo finde!
Bjksss
Interessantes essa Comunidade e Dança, não conhecia...
ResponderExcluirBoas fotos e muita alegria!
Uma tarde bem boa, Nadja... Beijos
Anete,
ExcluirO Jongo é uma dança de origem africana, mas cultivada em alguns estados brasileiros como Minas Gerais, Rio de Janeiro e o interior de São Paulo.
Até então só conhecia essa dança por meio dos documentários exibidos na TV Futura.
Pessoalmente é muito melhor!
Lindo finde!
Bjksss
Lindo de mais,queria tá lá pra aprender a dançar.
ResponderExcluirAs fotos são maravilhosas, muito bom saber que tem gente que luta pra não deixar morrer essas tradições.
Achei engraçado vc dizer que o puxa saco parecia uma perereca e olhando bem parece mesmo...rsrsrsr
Bjs!
Káren
Karen,
ExcluirEu tô com vontade de aprender, sabia?
Bonito isso, não é?
Lutar pelas tradições!
O que seria de um povo sem tradições?
KKK
À primeira vista enxerguei uma perereca...Rsrsrs
Até que não seria má ideia fazer um puxa saco assim, hein?
Lindo finde!
Bjksss
Olá Nadja.
ResponderExcluirLindo festejo.
Bastante animado.
Quando penso no passado me pergunto porque tantas crueldade e injustiça,mais a vida tem dessas coisas,o importante é que agora a liberdade chegou definitivamente rsrs.
Um ótimo final de semana.
Beijos.
Oi Mirtes!
ExcluirFoi sim! Gostei muito de conhecê-lo de perto.
Desde que o Homem foi criado já mostrou suas garrinhas afiadas...Rsrsrs
É, a vida do negro escravo no Brasil não foi fácil... Não foram algumas décadas de sofrimento, mas séculos e séculos de escravidão.
Obrigada!
Lindo finde!
Bjksss
Não conhecia a comunidade...
ResponderExcluiramei as fotos, a alegria e a dança!
Um bejim pra você!
Obrigada Amehlia!
ExcluirSeja bem vinda e fique à vontade!
Bjksss
Que lindo Nadja, casar em uma igreja com esta história.Não conhecia esta dança, me parece muito animada,até asa senhorinhas gostaram .As saias coloridas muito lindo.É bom conhecer um pouco da nossa história.Bjs amiga
ResponderExcluirArlete,
ExcluirEntorno dessa igreja há muitas histórias envolvendo o povo escravo.
Por exemplo, uma quadra depois da Capela São Benedito existe uma praça que, anteriormente, foi um cemitério de escravos.
Em frente à capela havia um tronco onde eram surrados os negros, por isso a escolha dessa comemoração neste local.
Para mim, tudo isso são raízes, raízes dos meus antepassados, não importa em que condições viveram ou foram submetidos.
Qualquer dia postarei algumas imagens do interior desta simpática e acolhedora capela.
Animação...
Onde existem negros e batuque, tenha certeza que haverá alegria! :-)
Sim, as senhorinhas gostaram!
E eu também amei as saias coloridas!
Eu gosto de História, tenho prazer em aprender e repassar.
Lindo finde!
Bjksss