Frase de amigo

"Repaginou o Blog. Repaginou a vida." - Silvio Afonso

domingo, 30 de março de 2014

Remexendo no Baú dos Sentimentos...



Bodas de Prata dos meus pais 
Catedral Metropolitana de Campinas, 1966

" O amor é tão necessário para o espírito como o alimento para o corpo"

Citação escolhida pelo meu pai, para ilustrar a foto acima.


Olá gente bonita!

Final de domingo...
A noite por aqui está bem gostosa, voltou a esquentar um pouco, o vento foi embora, caiu uma chuvinha sem vergonha, enfim, não quero ser a "mulher do tempo", viu?
Apesar disso tudo, ainda é Outono!


Puxa, tenho tantas coisas para postar aqui! 
No entanto, hoje, decidi reservar o espaço somente para Nadja criança e o seu velho pai.
Garotinha observadora, daquela que não perdia um detalhe sequer...


As imagens não estão lá aquelas coisas por conta dos anos, mas, meu pai decidiu emoldurar todas as fotografias de sua Bodas de Prata.
Diariamente, ele olha essas fotografias e exclama: Olha você aqui, Nadinha!
 E finaliza dizendo que eu não largava do seu pé.
E é  verdade mesmo!
Sempre fui ligada mais a ele, apesar que meu pai e eu já brigamos muito; temos personalidades super parecidas, porém já faz um bom tempo que "acertamos os ponteiros" - como se dizia antigamente.
Nunca ele esteve tão afetuoso comigo como agora...
Penso que estamos cada vez mais próximos e parecidos nas manias, nos hábitos, nas vontades, 
e até na chatice.
Quarenta e três anos nos separam, mas, na maioria das vezes somos tão parecidos, que todas essas décadas parecem dias.







Meu vestido não estava sujinho, hein?
Marcas do tempo... :-)




Sim, desde pequena fui ligada ao meu pai embora minha mãe fosse um doce de pessoa.
Saudade, minha mãe!
Descanse em paz!


A verdade é que existem certos lances que não conseguimos explicar, neste caso, acredito que as afinidades entre meu pai e eu fossem responsáveis por isso. 
Sempre me identifiquei com meu pai...
E isso é atestado nas fotos antigas onde apareço sempre ao seu lado.





Em nossa casa, 1963.
Da esquerda para direita, meu pai, ao seu lado um jovem cuja amizade perdura até hoje em nossa família, o querido Zé Bertacchi, a seguir "Maruca", o primo querido (in memorian), minha irmã gracinha, minha amada mãe 
(in memorian) e eu.  

A imagem acima está péssima, mas dá pra observar a trepadeira entre as duas varandas.
Alamanda amarela era a de planta que minha mãe cultivava em nossa casa.
A mesma espécie e cor que apareço na imagem, logo abaixo.









Mário (Maruca), primo querido e lindo!
Moreno, traços finos, olhos verdes e super educado.
Um gentleman, eu diria.
O sobrinho cute cute de minha mãe. 


Menina "braba", gorducha, acompanhada das flores de nosso jardim e da inseparável chupeta, objeto que usei até os 09 anos de idade! :-o


Eu e o meu pai 


Photos by Nadja P.

Não, não me importo de remexer no 
Baú dos Sentimentos, porque não temo o que há nele.
Porque a vida não é feita somente por um 
tipo de tecido, ela é feita de muitos retalhos.
 E sei que cada retalho representa uma etapa para ser vivida.
Desejo muita saúde ao meu velho pai!
Que Deus o abençoe sempre!


Blog BoniFrati

Amo você, Pai!
Amo você, Mãe!

Linda semana a todos e obrigada pelas visitas carinhosas!

14 comentários:

  1. Puxa, que coisa linda! Essa mexida foi das boas e lindas fotos trouxeste. Lindo esse amor pelos teus pais e desejo muita saúde pro teu pai e tudo de bom! beijos,adorei! chica

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    1. Oi Chica!
      Pois é, remexi bem no fundo baú e deu nisso!
      Acredito que toda família deve valorizar suas lembranças. Sou saudosista de carteirinha!
      Obrigada! Direi a ele, com certeza!
      Fica com Deus aí!

      Bjksss

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  2. Que bebe mais cut cut, gosto muito de ver estas fotos antigas ,
    até parecem hoje que os casamentos
    duram tanto assim kkkkk, é claro que estou brincando.
    bjs
    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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    1. Eu também gostei desse baby, viu? Rsrsrs
      Mas é verdade, Simone!
      Hoje os casamentos são descartáveis!
      O meu já dura 30 anos...hehehe

      Bjksss

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  3. Nadja, muito lindo o seu post! Cheio e transbordante de bons sentimentos... Lindas fotos!!! Belas demonstrações de afeto e gratidão!

    Uma boa semana... Beijos e carinho...

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    1. Obrigada Anete!
      Decidi remexer no meu baú, de vez em quando é bom, não é?
      Recordar as coisas boas, os momentos que não voltam mais...
      Gosto de tudo isso!
      Verdade...
      Sou grata aos meus pais e agradeço por tudo o que fizeram por mim!

      Bjksss

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  4. Oi Nadja é bom recordar, eu também gosto de vez em quando remexer no passado através de fotos e coisas.
    vc tem muitas fotos pequena, eu só tenho duas. Quantos irmãos vc tem? vc é a caçula?
    Seu apesar da idade ainda é forte graças a Deus que continue assim. bjsss

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    1. Oi Nal!

      Eu gosto, viu?
      Sou saudosista de carteirinha!
      Muita gente diz não gostar de recordar o passado, eu não temo nada dele, porque estou ciente daquilo que vivi e ainda vivo.
      Pois é, preciso perguntar para o meu pai quem as tirou.
      Antigamente não era hábito fotografar com regularidade as pessoas. A maioria das fotos era feita em estúdio.
      Eu tenho mais fotos, mas o tempo tratou de deixá-las péssimas!
      Nal, tenho apenas uma irmã, essa que aparece ao lado dos meus pais.
      Ela é bem mais velha do que eu.
      Sim, sou a caçula!
      Meu pai é bem forte, viu? Já teve 02 AVC isquêmico, mas continua firme!
      Eu também espero!

      Bjksss

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  5. Boa tarde Nadja
    Gostei muito de conhecer um pouco de você,de sua família.É tão bom recordar esses momentos em família.Seu pai parece bem simpático.
    Bjs,tenha uma ótima semana.

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    1. Boa noite Maria!

      É mesmo? Obrigada!
      De vez em quando posto alguma coisa sobre mim e a minha família.
      Eu gosto de recordar, sou saudosista de carteirinha!
      Sim, ele é muito simpático!
      Desejo a você uma linda semana também!

      Bjksss

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  6. Olá Nadja,
    Por mais que não a conheça pessoalmente, nem a seu pai (que homem de olhar meigo , ontem e hoje) sempre sinto muitas saudades da minha infância, ao olhar fotos felizes do passado dos outros. Saudades de ser criança, de ser protegida, da vida ser tão simples e sobretudo de ter pai e mãe a meu lado.
    A foto da sua casa, fez-me recordar a casa da minha avó materna, desse mesmo estilo arquitectónico, muro baixo, portas e venezianas sempre abertas para arejar e espantar o calor. Sinceramente, mexe comigo estas fotos de outrora. Obrigada pela partilha. Abraço.

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    1. Oi Val!

      Você é saudosista e todo saudosista é sensível!
      Muitas vezes, a gente se emociona com fotos alheias ou imagens de lugares ou épocas pelos quais não conhecemos, não é?
      Vida simples...
      Antigamente a vida era bem mais simples e as pessoas também.
      Talvez isso fosse exatamente o charme que a tecnologia moderna não consegue obter.
      Pois, hoje tudo é descartável...
      Eu sou uma pessoa que vive no presente, mas com um pé no passado.
      E isso nunca me trouxe tristeza, ao contrário, fico feliz!
      E feliz estou por vê-la feliz!
      Eu é agradeço a sua visita sempre cativante!

      Bjksss

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  7. Que gostoso relembrar do passado seus melhores momentos. Que bom ter o que lembrar, recordar e refletir... Também tive uma relação de apego e divergências com meu pai... tem coisas que ficam marcadas bem no fundo do coração... QUE BOM!
    Bjs

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    1. Eu gosto, Vania!
      Gosto de remexer o baú dos sentimentos, o baú da memória, curto dividir tudo isso com quem gosta também!
      Inclusive, sempre faço parte do Clube dos Saudosistas.
      Ele existe em qualquer lugar, basta sentir o faro dessa turma e embalar junto com suas conversas.
      Essa questão de apego X divergências é muito comum numa família.
      Pais e filhos, dependendo da personalidade de cada um, é certo que a coisa pega fogo...Rsrsrs
      Mas o tempo é o melhor extintor para apagar o fogo, viu?
      Todo mundo aprende, pelo menos é o que penso.
      Pais e filhos aprendem e evoluem em muitos sentidos.
      O importante é não cultivar mágoa, rancor.


      Bjksss

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"Abra teu coração ou eu arrombo a janela"

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Chico Buarque