Sensibilidade
Dias atrás veio em meu apê um funcionário da Net, jovem de uns 24 anos, mas eu não estava. Foi meu marido quem o recebeu.
Assim que o rapaz entrou na minha sala, ficou admirado, e perguntou se o meu marido era o autor das peças expostas ali.
Meu marido disse que não, pois quem criava tudo aquilo era sua esposa, ou seja, eu.
Por alguns minutos, o rapaz passou a percorrer os olhos nas minhas peças, elogiando uma e outra. Quando o celular tocou e o sinal não pegou, ele foi até à varanda, e lá ficou encantado também com a "Gaiola Romântica" entre outras peças.
Ele até disse ao meu marido, se eu comercializasse o que faço, ia ganhar um bom dinheiro, pois há muita gente que gosta e compra.
Tudo isso foi relatado pelo meu marido, pois, infelizmente não pude conhecer esse rapaz sensível, já que não é todo mundo que tem essa visão aguçada e a delicadeza de elogiar.
Quem sabe agora, olhando de perto a casa de uma cacarequeira sem medo de ser feliz, o jovem passe a reciclar alguma coisa, vai saber?
Sensibilidade, ele tem. Talento?
Só colocando a mão na massa para ver.
Enfim, o meu lar transformou-se semelhante a uma aconchegante pousada que visitei no Pelourinho, Salvador/BA.
E eu estou muito feliz com a decoração atual, porque é a minha cara, o meu jeito de ser e foi feita pelas minhas mãos.
Tudo está devidamente colocado no seu lugar, limpo, e à espera de mais uma novidade que sempre acontece, afinal, quando a gente começa a ter gosto por uma coisa boa, não para!
Thank God!
Meu lar, minha cara, o meu jeito de ser.
Nadja P.