Outono na mata

Imagens by Nadja P.

Olá gente bonita!

Por aqui tem feito muuuito calor embora estejamos no Outono.

Então...

 Nada mais agradável do que buscar a sombra 

das árvores, o som da água corrente, o canto dos pássaros e o aroma dos eucaliptos em um lugar que tem tudo isso.

 Resido ao lado de uma área verde, formada pela vegetação da Mata Atlântica.

Aproveitei e convidei a minha amiga para colocarmos o papo em dia, neste domingo.

Sempre cruzávamos na portaria e iniciávamos 

um assunto que nunca terminava.

Faz pouco tempo que ela retornou do Japão onde morou por muitos anos.

Pessoa bacana, espiritualizada, sensível, só 

 acrescentou coisas boas neste cenário bucólico 

de Outono.

Outono na mata

Gigantescos Eucaliptos agregam a paisagem

junto aos caminhos cobertos pelas folhas secas,

de tonalidade dourada.

A água também ganhou uma tonalidade 

bonita, resultado das folhas.

Fiquei encantada com essa teia! Linda demais!

Desconheço a espécie abaixo, mas afirmo que o perfume dessas florzinhas era inebriante.

Aos poucos, as folhas vão ganhando uma 

cor dourada.

Apesar do clima de Verão, é possível sentir a 

presença do Outono e da Primavera.

Borboleta 88, espécie rara que está em extinção.

Dizem que traz sorte!

Tive uma experiência muito bonita com ela,

quando estive em Foz do Iguaçu.

Já comentei isso faz tempo, mas falarei outra vez.

O fato é que ela pousou em mim, depois na Tina, 

e por um tempo ficou parada numa folha,

observando a gente.

Sentir uma árvore?

Não precisa abraçá-la, basta tocar o seu tronco.

Pica-Pau do campo, pássaro bonito e morador da mata.

Arisco, é difícil vê-lo. Tivemos sorte.

Existe muita gente em nossa vida.

Mas poucas falam a nossa língua.

Tina e eu temos afinidades de pensamentos e sensibilidade.

Como eu, ela vê determinados detalhes na natureza e cultiva sentimentos idênticos com respeito à Espiritualidade.

Desse modo,  filosofamos bastante, o que 

nos fez muito bem!

Saguis famintos

Ao retornarmos, passamos ao lado de uma árvore com saguis.

Estavam famintos, os coitadinhos!

Então fomos embora mas retornamos meia hora depois, trazendo frutas a eles.

"A alma dos diferentes é feita de uma luz 

além. 

Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. 

Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes."

Artur da Távola