Curtindo Campos do Jordão/SP com o Maridão - Parte 04 (Viagem de trem pela Serra da Mantiqueira) - Parte 04

Photos by Nadja P.

Olá gente bonita!

FELIZ NOVEMBRO!

Por aqui choveu um pouco, mas tô com saudade do clima serrano! 

E a viagem continua...

No post anterior anterior, comentei a respeito do Segundo Ciclo de Campos do Jordão/SP, voltado ao Turismo.

Hoje, falarei um pouco a respeito do... 

Primeiro Ciclo

No passado...  

O excelente clima da cidade (o melhor do mundo) proporcionou a recuperação de muitos pacientes no tratamento da tuberculose. 

Naquele tempo os estrangeiros buscavam o tratamento/cura na Suiça.

No Brasil, Campos do Jordão era a melhor indicação para isso.

 O fato é que pessoas de todas as camadas sociais  foram vítimas dessa doença.

Para quem gosta de História e curte Cinema, indico o filme Floradas na Serra (1954), onde atriz Cacilda Becker atuou como protagonista.

O filme aborda essa séria questão que, felizmente, foi controlada com o avanço da Medicina. 

Mas uma coisa é certa...

O ar puro de Campos do Jordão ainda é algo fenomenal!

 

Imagem by Google

Dr. Emílio Ribas e Dr. Victor Godinho

Pessoas realmente humanitárias.

Homens que demonstraram na prática o amor 

ao próximo..

Esses dois médicos sanitaristas idealizaram e custearam a construção da Ferrovia Campos do Jordão, para que os doentes fossem enviados aos sanatórios da cidade.

Lugares  indicados ao tratamento dessa doença. 

A construção da ferrovia deu início em 1912 e finalizou em 1914, dois anos depois. 

Imagine o montante que esses dois homens gastaram do seu próprio bolso na construção dessa obra?

Um belo exemplo a todos aqueles, que, em vez de ajudar, preferem encher os bolsos com o 

dinheiro público.

Depois do almoço

Maridão e eu fomos até à Estação Emílio Ribas,

para aguardarmos a chegada do trem.

Por isso, eu não abusei do almoço.

Mas que estava bom, ah, isso não resta dúvida!

O trem chegou!!!

O simpático trem conduziu quarenta e três passageiros acomodados de maneira confortável em apenas um vagão.

A viagem durou cerca de duas horas e levou o pessoal ao encontro de belas paisagens, situadas 

no alto da Serra da Mantiqueira.

A velocidade era bem baixa, o que proporcionou que os passageiros curtissem o passeio com tranquilidade.

O apito do trem?

Que delícia de ouvir! 

De repente, eis que surge uma casa aqui, outra ali.

Moradias simples, a maioria bem antiga, construída pela própria Estrada de Ferro aos seus funcionários.

 Capa do dia: Casa branca com seu Fusca azul

Fiquei apaixonada por todas as casas que vi durante o trajeto do trem.  

Especialmente essa Casa branca onde a simplicidade abraçou a natureza em seu redor.

Amei a cor do Fusca também!

Outra casa aconchegante...

As florzinhas brancas?

Lindas rosas que desabrocharam numa enorme roseira. 

E a viagem continua com a neblina e tudo mais.

Oferecendo imagens bucólicas, vistas do alto da serra, por sinal, um dos pontos mais altos do Brasil, com 1.743 metros de altitude.

Quando vi essa paisagem, lembrei-me da Lena, amiga blogueira.

Ela ama casa no mato! 

Cliquei o garotinho, abaixo, acenando para gente.

Que graça, viu? O gesto partiu dele.

Pela janela do trem foi possível observar outros detalhes... 

Vi muitas flores bonitas nascidas na Mata Atlântica, uma delas, a florzinha lilás na forma de sininhos.

Seu nome é Campânula ou Flor-de-sino.

  As lindas e enormes Samambaías também estavam lá!

ZZZZ

Sono à vista! Quem resiste o balanço do trem?

Chegamos...

Que delícia sentir a temperatura ainda mais fresquinha, típica das montanhas!

O gostoso é que não estava frio de rachar, muito menos ventava.

Eu diria que a temperatura estava no ponto.

E a viagem continuará no próximo post.

Bom feriado e boa semana a todos!

           "Lá vai o trem com o menino 

Lá vai a vida a rodar 

          Lá vai ciranda e destino..." 

        Heitor Villa-Lobos